O vácuo como ferramenta de conservação em tempos de crise

30 de março de 2020 Español   Deutsch   English   Français   Italiano  

Muitos estabelecimentos de hotelaria foram obrigados a fechar pela presença do coronavirus COVID-19, quando funcionavam a 100%. Como não podia ser de outra forma, o nosso chefe corporativo Enrique Fleischmann também é um dos profissionais de hotelaria afetados. Conta-nos como puderam salvar uma grande quantidade de mercadoria que, de outra forma, teria sido necessário descartar.

"Para conseguir fazê-lo da melhor maneira, foi apenas necessário identificar as necessidades de cada um dos produtos, carregar os seus programas de vácuo e gerar um ciclo para, posteriormente, imprimir uma etiqueta e armazenar de forma correta." Entre a mercadoria armazenada tínhamos lombos de vaca maturada, costeletas com osso, terrina de foie-gras, camarões, queijos, presuntos... e muito mais. "Com o vácuo, estamos certos de que mantemos uma qualidade que nos permitirá voltar à nossa atividade aproveitando, ao máximo, os nossos produtos". De acordo com Fleischmann, com esta técnica puderam salvar uma grande quantidade de matéria prima, conseguindo assim fazer frente a uma situação extraordinária que requeria uma solução funcional, profissional e eficaz. 

Para consegui-lo, o nosso Chefe utilizou diferentes funcionalidades da sua embaladora SU e apresenta-nos algumas delas:


Vácuo em percentagem e programas pré-estabelecidos: a forma mais simples de estandardizar processos de vácuo

As máquinas de embalar a vácuo da Sammic trabalham sempre com a percentagem de vácuo estabelecida. Isto faz com que não seja necessário calcular nem fazer uma estimativa de tempos e que o resultado seja o mesmo, independentemente da quantidade de produto que introduzimos na bolsa. Por outro lado, sabemos em qualquer momento o vácuo real que se está a criar na bolsa. 

Com esta funcionalidade, é mais fácil conseguir um sistema de trabalho estandardizado com resultados ótimos e consistentes. 

 

 

 Etiquetagem em tempo real: uma solução real para uma necessidade real 

Quando precisamos de gerar uma embalagem para conservar ou armazenar, é extremamente importante que possamos identificar posteriormente cada um dos alimentos que guardamos. Para isso, a gama SU da Sammic dispõe de modelos P, capazes de gerar etiquetas em tempo real, ligando diretamente a embaladora à impressora. A etiqueta contém toda a informação relacionada com este processo, incluindo o valor do vácuo real, obtido no ciclo em questão. 

"Desta forma, podemos ter a certeza de que, independentemente do tempo que o nosso produto passar em armazenamento, seja no frigorífico seja no congelador, a etiqueta servirá sempre de referência e resposta a uma necessidade de informação e de organização de trabalho", indica Fleischmann. 

 

Vácuo por etapas: uma solução dinâmica para ingredientes específicos

Quando temos uma série de produtos que não estamos habituados a acondicionar em vácuo devido à sua delicadeza, mas que se torna necessário fazê-lo por algum motivo como o fecho inesperado que estamos a viver ou uma quebra nas vendas por qualquer motivo, com a embaladora SU contamos com um programa que denominamos "vácuo por etapas". Enrique Fleischmann: "Este vácuo permite-nos conservar produtos com uma técnica mais suave e progressiva que fará com que os produtos mais delicados não sejam afetados por um vácuo standard que poderia ser agressivo para os mesmos. O vácuo por etapas pode ser útil para produtos curados com gordura no seu interior para que, mediante o vácuo, vão transpirando. Tal acontece com os queijos, os presuntos... e em produtos tais como mariscos (lagosta, camarões, carabineiros, etc.)". 

Relativamente a este últimos, talvez não sejam os alimentos mais comuns em quanto a embalagem a vácuo, mas perante a necessidade de os armazenar esta pode ser uma forma profissional de o fazer. 


Detetor de líquidos: otimização vácuo conseguido sem verter líquidos

Segundo Fleischmann, "esta função é, sem dúvida, uma das ferramentas mais práticas para a rentabilidade e o bom resultado de um sistema de vácuo". Na hora de embalar grandes quantidades de líquidos tais como sopas, molhos, sumos, etc. o detetor de líquidos pode ser uma solução muito eficaz. Com este sistema, que para o processo de vácuo ao detetar evaporação evitando que o produto se derrame, não é necessário que o operador esteja presente durante o ciclo. Durante este tempo, o operador pode dedicar-se a outra tarefa enquanto o embalamento se faz de forma correta, estandardizada e profissional, alcançando o vácuo máximo que se pode conseguir em cada momento.  

Uma pista: 
uma vez que o ponto de ebulição de um líquido depende da pressão atmosférica e da temperatura, quanto mais frio estiver o produto, maior será a percentagem de vácuo que alcançaremos sem o líquido derramar, melhorando assim o seu tempo de conservação. 

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